terça-feira, 19 de novembro de 2013

LET'S TALK ABOUT: POLÍTICA

Todo o oba oba envolvendo a prisão dos políticos do "mensalão", o evento considerado histórico no país, bem como as expectativas de que novos tempos se avizinham, de uma política mais limpa e realmente comprometida com seus fins, essas coisas todas só me faz pensar em uma coisa:

Balela.

Balela pura.

Conversa para boi dormir.

Como dizem: jogaram para a galera.

Um "cala a boca" geral, pegando os envolvidos para cristo daqueles que praticam desmandos no poder.

Não sou defensor de nenhum partido ou de político, tenho verdadeira aversão a sindicatos e dessas entidades organizadas criadas com a finalidade de defender certas causas.

Para mim, todos são, de um jeito ou de outro, oportunistas interessados unicamente em seus interesses particulares.

O que mais me incomoda nesse processo todo,é o sentimento de que a bandalheira é exclusiva de um único partido político.

Na verdade, a bandalheira é na política, jogo sujo e imoral, validado pelos cordeiros eleitores. Vide os Calheiros, Sarneys, Collors, Magalhães e tantos outros sobrenomes de próceres famílias que, de fato, tem os seus patrimônios engordados à medida que a população em geral míngua sem médico, sem escola, sem serviços básicos. Mas isso é só uma coincidência, não é?

Sinto que no final, vamos ficar por isso mesmo e que outros políticos igualmente acusados de corrupção e que estão por aí soltos, continuarão livres e eleitos, já que a mácula da roubalheira não lhes cabe.

Outro ponto que não consigo entender é porque estão buscando apenas os culpados, sem se importarem com a coisa pública, que foi devidamente expropriada por aqueles que dela se locupletaram.

Ninguém fala em devolverem os milhões desviados.

O que para mim, em ignorância, deixa claro que a preocupação é uma só: política. De uma decisão do preposto em aplicar a lei que lá está por motivos predominantemente políticos.

Em que pese a relevância do fato, o casuísmo dá forte nota nesse ponto.

E os ignorantes dormirão felizes e sentindo-se protegidos por mais um que no fim das contas preocupa-se com seus mesquinhos e pessoais interesses.

No fundo, no fundo continuamos na mesma lama, sem futuro.

E tenho dito.

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