segunda-feira, 3 de março de 2014

LET´S TALK ABOUT LIVROS

Ou, mais um post inútil. Se não ler, não perde nada.

Sinceramente, dentre tantos bons hábitos que não cultivei, um deles foi o da leitura.
 
Em meus quase quarenta anos de vida li muitos poucos livros, a maioria, por obrigação escolar.
 
O primeiro livro que li, que me recordo, foi o clássico "Meu Pé de Laranja Lima" no distante ano 1984.
 
Logo depois li ""O Gênio do Crime" que tratava de uma quadrilha que falsificava figurinhas de futebol. Foi nele que tive pela primeira vez prazer na leitura, lembro que ficava agoniado para chegar em casa e ler os capítulos seguintes...
 
Nessa época, minha mãe forrava todos os livros escolares com um plástico verde, grosso, e tinha a minha identificação em etiquetas autocolantes, como o meu nome completo, série, turma e número de telefone, para o caso de perda do livro....
 
Passada a época escolar, a leitura ficou escassa demais... Basicamente, li tres livros desde então: O Príncipe, Eu e Outras Poesias e Admirável Mundo Novo. Sendo que, o último, levei cinco meses lendo e a multa que paguei na Biblioteca da faculdade dava para pagar uns três exemplares novos...
 
Mas creio que compensei a parca leitura com ótimos filmes e excelentes músicas que formaram, por assim dizer, meu mau carátismo cultural...
 
Tentei, sem sucesso, aderir a modernidade lendo os chamdos e-books. Mas ter aquela luz em sua cara enquanto você tenta se concentrar na leitura. Outrossim, a atividade da leitura tem um quê de sensual com o indescritível prazer de sentir o cheiro e tocar paciente até descobrir completamente os segredos guardados em cada página.
 
Sendo assim, nesse final de semana, me deu uma vontade de ler qualquer coisa que fugisse do técnico ou da obrigação profissional. E eis que, na fila do supermercado sou involutariamente apresentado à serie de pocket books  da editora L&PM e peguei um exemplar para adicionar à minha agora não mais nula biblioteca.
 
Como estou voltando a ler, nada mais adequado que Voltaire.
 
E igualmente nada mais adequado que o livro "Cândido ou o Otimismo", que é bam adequado por assim dizer com a minha parvoice de ser um otimista contumaz, beirando a idiotia.
 
Nem sei bem se o livro trata exatamente sobre isso, mas que tem muito à ver  isso tem.
 
Se conseguir terminar a leitura nessas minhas longas noites insones, voltarei a contar aqui o que achei.